13 de Maio de 2011
Flávia MoraesO relatório final do projeto “Riscos das Mudanças Climáticas no Brasil” foi lançado esta semana no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O estudo resultou do trabalho colaborativo realizado pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST), do INPE, e o Met Office Hadley Centre (MOHC), do Reino Unido. “O estudo visa fornecer informações relevantes aos políticos e tomadores de decisão locais sobre como o clima pode mudar no Brasil, com foco especial sobre a Amazônia”, afirma Gillian Kay, pesquisador do MOCH.
“Entre os dados principais destacamos a redução da quantidade de chuva na Amazônia e o aumento da temperatura no decorrer deste século, que pode chegar a +4°C”, explica Lincoln Alves, um dos autores do trabalho. Essas mudanças podem afetar a continuação da viabilidade da floresta e, consequentemente, o clima regional. Isso porque a Amazônia desempenha um papel importante no fornecimento de umidade para o continente sul-americano, mesmo que ainda não tenha sido economicamente quantificado.
Outro ponto de alerta do relatório está relacionado à questão do desmatamento. “Esta é, naturalmente, uma ameaça mais imediata para a floresta. Assim, devido à interação entre a floresta e o clima, essa atividade também pode resultar na alteração do clima regional e, possivelmente, além, em escalas de tempo menores”, ressalta Kay. Ao atingir mais de 40% da floresta, o desmatamento pode provocar alteração significativa no ciclo hidrológico regional, produzindo um clima mais quente e seco.
Os resultados partiram da combinação de um modelo climático global desenvolvido no Met Office, com um modelo regional desenvoldido no INPE, capazes de produzir projeções mais detalhadas das alterações climáticas sobre o Brasil. O trabalho deve continuar como parte do programa científico do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT para Mudanças Climáticas) e da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede CLIMA), ambos sediados no INPE.
Outro ponto de alerta do relatório está relacionado à questão do desmatamento. “Esta é, naturalmente, uma ameaça mais imediata para a floresta. Assim, devido à interação entre a floresta e o clima, essa atividade também pode resultar na alteração do clima regional e, possivelmente, além, em escalas de tempo menores”, ressalta Kay. Ao atingir mais de 40% da floresta, o desmatamento pode provocar alteração significativa no ciclo hidrológico regional, produzindo um clima mais quente e seco.
Os resultados partiram da combinação de um modelo climático global desenvolvido no Met Office, com um modelo regional desenvoldido no INPE, capazes de produzir projeções mais detalhadas das alterações climáticas sobre o Brasil. O trabalho deve continuar como parte do programa científico do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT para Mudanças Climáticas) e da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede CLIMA), ambos sediados no INPE.