sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Carta Aberta

Carta Aberta

A Prefeitura Municipal de Teresópolis junto a entidades como a Associação Comercial Industrial e Agrícola de Teresópolis (ACIAT), Câmara de Dirigentes Logistas (CDL), Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro (TURISRIO), Federação da Indústria do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e o Teresópolis Convention Visitors & Bureau (TCVB), dentre outros, informa que a solidariedade de todos é fundamental no apoio às vítimas da tragédia que atingiu alguns bairros do município.

A economia da cidade está baseada nas atividades turística, agrícola e comercial. São elas que alimentam a economia de Teresópolis. Sem essas fontes de recursos, não haverá condições para reerguer o município.

Nossa cidade será eternamente grata pela generosidade do povo brasileiro, mas precisamos que os turistas continuem nos visitando. Os hotéis, restaurantes e comércio em geral estão em pleno funcionamento. O acesso pela estrada BR-116 está com seu fluxo normal para receber a todos os nossos visitantes. O bairro do Alto e o centro da cidade não foram afetados, a exemplo de atrativos turísticos como a Feirinha de Teresópolis, a CBF e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Assim, os teresopolitanos aguardam a todos com a hospitalidade de sempre.

Neste momento, o que o povo de Teresópolis deseja é que os turistas voltem ao município e reavivem a cidade do Dedo de Deus. Sejam todos bem-vindos! Teresópolis conta com você!

Prefeitura Municipal de Teresópolis

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ação COMLURB

A Comlurb vai promover nas praias do Rio durante todo o verão, em dias alternados entre sextas-feiras e fins de semana, o projeto "Onda Limpa 2  Tô Dentro". O objetivo é conscientizar os frequentadores a manter as praias limpas e incentivar o uso de contêineres e papeleiras na hora do descarte de detritos, como garrafas Pet, coco, embalagens e restos de comida. O projeto, que este ano será realizado em parceria com a Ciclus, concessionária da Prefeitura responsável pela nova Central de Tratamento de Resíduos, inicia neste feriado de São Sebastião, quinta-feira (20/01), das 11h às 13h, na praia de Ipanema, em frente ao Posto 9, e será levado a diversas outras da cidade, incluindo o Piscinão de Ramos. O projeto conta com o apoio da Lamsa, que irá colocar mensagens do Onda Limpa 2 nos painéis da Linha Amarela, do Rio Ônibus, com a afixação de 5 mil cartazes no interior dos ônibus, e Metrô, que irá colocar cartazes nas estações.



Imprima somente o necessário e faça sua parte para a preservação do meio ambiente

A COMLURB respeita a sua privacidade e é contra o envio de mensagens indesejadas.
Caso não queria mais receber nossas notícias, acesse a página de exclusão.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Algas marinhas multiuso

Algas marinhas multiuso
Fábio Reynol - 10/09/2010 - Agência Fapesp


O Brasil guarda debaixo d’água um reservatório valioso para o fornecimento de produtos como medicamentos, combustíveis e até mesmo um filtro solar natural de ótimo desempenho.São as algas marinhas, cujo potencial muito além dos sushis foi destacado pelo professor Pio Colepicolo Neto, do Departamento de Bioquímica do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP), no Workshop sobre biodiversidade marinha: avanços recentes em bioprospecção, biogeografia e filogeografia, realizado pelo Programa Biota-FAPESP e que termina nesta sexta-feira (10/9), na sede da Fundação.Colepicolo coordena o Projeto Temático “Estudos de bioprospecção de macroalgas marinhas, uso da biomassa algal como fonte de novos fármacos e bioativos economicamente viáveis e sua aplicação na remediação de áreas impactadas (biodiversidade marinha)”, que também integra o Biota-FAPESP.“Por estarem expostas a ambientes e situações adversas, as algas desenvolvem, como metabólitos secundários, moléculas químicas extremamente sofisticadas e diferentes das estruturas produzidas por plantas terrestres”, disse à Agência FAPESP.Segundo o cientista, já se sabe que as algas marinhas desempenham uma função fundamental no ambiente: elas respondem por cerca da metade do oxigênio liberado na atmosfera; delas saem o dimetil sulfeto, principal gás responsável pela formação de nuvens; são biorremediadoras de águas poluídas; e podem ser utilizadas como um biomarcador de poluição. Colepicolo também mostrou que as algas podem ser fornecedoras de compostos únicos e extremamente complexos.“Essas moléculas encontram vasta aplicação na indústria farmacêutica ao servir de base para a fabricação de antiinflamatórios, antifúngicos, antivirais, bactericidas, antioxidantes e mais uma enorme gama de produtos que podem ser desenvolvidos de forma inovadora, estratégica e economicamente importante para o Brasil”, destacou.As aplicações dessas substâncias vão além da medicina. Na agricultura, por exemplo, antifúngicos extraídos de macroalgas podem ser aplicados sobre frutas como mamão, morango e figo e, com isso, pode-se aumentar o tempo de vida útil da fruta na prateleira de três a quatro semanas.“Podemos ganhar até um mês de viabilidade em produtos agrícolas que são exportados”, disse o professor da USP, ressaltando a importância econômica de aplicações como essa.Outro grande potencial das micro e macroalgas marinhas é fornecer o princípio ativo para protetores solares naturais. Há cinco anos, em um outro projeto apoiado pela FAPESP sob a coordenação de Colepicolo, o grupo de pesquisa isolou de macroalgas da costa brasileira as micosporinas (MAA), substâncias químicas de baixo peso molecular, com alta capacidade de absorver radiação ultravioleta (UV).Algumas micosporinas são também antioxidantes. Essas substâncias têm a finalidade de protegê-las contra os efeitos danosos de UV, função exercida pelos flavonoides nas plantas terrestres.Por ficarem mais expostas ao sol, as algas tropicais são as que mais apresentam substâncias resistentes aos raios UV. Esses protetores solares naturais das algas são particularmente importantes para os biomas marinhos, pois também fornecem proteção solar a outros organismos como peixes, moluscos, zooplâncton e corais.“As algas marinhas produzem essas substâncias e muitos peixes adquirem proteção solar ao se alimentar desses organismos fotossintetizantes”, explicou o pesquisador.O fenômeno do branqueamento de corais é causado pela ausência desses protetores naturais fornecidos pelas algas. A ausência das algas que vivem em simbiose com os corais os deixam expostos à radiação. Com isso, eles acabam sofrendo a ação direta dos raios UV, perdem coloração e morrem. Ambientalmente, esse efeito é extremamente danoso, pois perdem-se componentes importantes do equilíbrio ecológico marinho.O desempenho do protetor natural também chamou a atenção dos pesquisadores. Em testes, o absorvedor de UV das algas apresentou um espectro de absorção muito próximo ao mais eficiente produto sintético vendido no mercado.“A indústria cosmética poderá se beneficiar de dois efeitos do produto – sua ação antioxidante e de proteção contra UV – e, com isso, oferecer produtos com ação sinérgica contra o estresse oxidativo, câncer de pele e envelhecimento precoce”, afirmou.Colepicolo estima que, além de protetores para a pele, as micosporinas poderão ser usadas na base de tintas e vernizes para proteger materiais que ficam expostos à luz solar, como prédios e barcos.BiocombustíveisO pesquisador também abordou no workshop as perspectivas de produção de algas marinhas em regiões próximas à costa brasileira, um subprojeto integrante do Projeto Temático. “As fazendas de cultivo de macroalgas ajudariam a preservar as espécies, uma vez que evitam a extração e eventual predação dessas plantas em seu ambiente natural”, disse.Em parceria com a professora Eliane Marinho-Soriano, do Departamento de Oceanografia e Limnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Colepicolo espera desenvolver sustentabilidade em cultivos integrados que envolvam a criação de organismos diferentes.A primeira experiência é o cultivo de macroalgas e a criação de camarões em um único tanque do tamanho de um campo de futebol, em média, a 1,5 metro de profundidade.A cada três meses, mesmo tempo de crescimento ideal das macroalgas, os camarões são coletados e as águas eutrofizadas dos tanques são devolvidas aos mangues da região. Com os cultivos integrados, as macroalgas colaboram para a purificação da água absorvendo o excesso de nitrogênio, fosfato e outros resíduos para seu desenvolvimento, servindo assim de biorremediadoras ambientais.“A parceria com a professora Eliane da UFRN é muito importante. No Rio Grande do Norte há alta incidência de radiação solar, o que aumenta a produtividade das algas”, disse Colepicolo, explicando que a luz solar aumenta a velocidade de desenvolvimento e de reprodução das plantas aquáticas.Para o professor da USP, as algas podem ainda ser uma boa fonte de biocombustíveis e suprir a demanda por biodiesel que não consegue ser atendida somente pelas fontes animais e vegetais terrestres atuais. Esse também é um dos braços de pesquisa contemplados pelo Projeto Temático.Para esse objetivo, o pesquisador defende o melhoramento de cultivos e a aplicação de engenharia molecular, além de pesquisas em extração e refino do óleo de alga. Esses esforços poderiam tornar o combustível de alga competitivo em relação ao similar obtido do petróleo.“A bioenergia de algas tem duas frentes diferentes de pesquisa. Primeiramente, as microalgas, ricas em lipídios, ou gorduras, são ideais para a fabricação de biodiesel”, disse Colepicolo, ressaltando que, diferentemente dos vegetais terrestres, o cultivo de algas não necessita de fertilizantes nem de pesticidas.“Já as macroalgas possuem um alto teor de açúcar. Algumas espécies apresentam entre 50% e 60% de seu peso seco em polissacarídeos. São açúcares que, ao serem degradados por enzimas específicas, transformam-se em monômeros fermentáveis que dão origem ao etanol”, completou.As macroalgas podem participar das pesquisas do etanol de terceira geração provenientes de carboidratos. “Trata-se de uma alternativa sustentável e ecologicamente correta, pois só usa água salgada e luz solar para crescer e não é necessária a utilização de agrotóxicos e fertilizantes”, disse.
Agência Fapesp
Vanessa Barbosa - 10/08/2010 - Portal Exame* - fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/

Eles são coloridos, divertidos, maleáveis, servem para encher de suco, água ou qualquer outra bebida, e ainda por cima são ambientalmente corretos. Tanto que, depois de usados, eles podem até ser ingeridos. Desenvolvido pelo escritório de design "The way we see the world", o Jelloware é um copo comestível feito de um tipo especial de gelatina de algas, a agar-agar. A invenção ecológica vem em três sabores: lemon-basil (limão e manjericão), ginger-mint (gengibre e hortelã) e rosemary-beet (alecrim e beterraba). "Estamos estudando algumas parcerias com pequenas fábricas para tentar produzir o Jellaware em larga escala para o mercado", explica Monica Bathia, uma das criadoras do produto. "O custo de produção é baixo, apenas para refrigeração, criação de moldes e agar-agar". Em breve, segundo ela, o escritório deve fornecer pequenas quantidades do produto para eventos, restaurantes e cafés. Diferentemente dos copos feitos de vidro ou plástico, que podem ser guardados no armário da cozinha, os de gelatina devem ser armazenados na geladeira. "Mas, quando em uso, eles podem ser manuseados como qualquer copo", diz Monica. Outro cuidado que o consumidor deve ter, segundo a designer, é em relação a quantidade de unidades de Jelloware que podem ser ingeridas por dia. "Nós não recomendamos mais do que três", afirma. "A agar-agar tem propriedades laxativas". Quem não quiser correr o risco, pode jogar o recipiente fora no lixo comum ou na grama de casa, sem culpa na consciência. Diferente dos copos de plásticos descartáveis, o Jelloware é biodegradável e ainda serve como nutriente para plantas.*Portal Exame