terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Para enfeitar sua mesa de natal

Castiçais feitos com potinhos de azeitona, ervilha e copo de requeijão.

"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma."

(Antoine Lavoisier)



sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Pesquisadores anunciam a ‘extinção inexorável’ do Rio São Francisco


EF  27 DE SETEMBRO DE 2014  COMENTAR

equivalente a dar oito voltas na Terra — ou a andar 344 mil quilômetros — a distância percorrida por pesquisadores durante 212 expedições ao longo e no entorno do Rio São Francisco, entre julho de 2008 e abril de 2012.  O trabalho mapeia a flora do entorno do Velho Chico enquanto ocorrem as obras de transposição de suas águas, que deverão trazer profundas mudanças na paisagem.  Mais do que fazer relatórios exigidos pelos órgãos ambientais que licenciam a obra, o professor José Alves Siqueira, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina, Pernambuco, reuniu cem especialistas e publicou o livro “Flora das caatingas do Rio São Francisco: história natural e conservação” (Andrea Jakobsson Estúdio).  A obra foi lançada em Recife este mês.
Em 556 páginas e quase três quilos de textos, mapas e muitas fotos, a publicação é o mais completo retrato da Caatinga, único bioma exclusivo do Brasil e extremamente ameaçado. O título do primeiro dos 13 capítulos, assinado por Siqueira, é um alerta: “A extinção inexorável do Rio São Francisco”.
— Mostro os elementos de fauna e da flora que já foram perdidos. É como uma bicicleta sem corrente, como anda? E se ela estiver sem pneu? E se na roda estiver faltando um raio, e quando a quantidade de raios perdidos é tão grande que inviabiliza a bicicleta? Não sobrou nada no Rio São Francisco.
Sinceramente, não sei o que vai acontecer comigo depois do livro, mas precisava dizer isso — desabafa o professor da Univasf. — Queremos que o livro sirva como um marco teórico para as próximas décadas. Vou provar daqui a dez anos o que está acontecendo.
Ao registrar o estado atual do Rio São Francisco, o pesquisador estabelece pontos de comparação para uma nova pesquisa, a ser feita no futuro, medindo os impactos dos usos do rio.
Além do desvio das águas, há intenso uso para o abastecimento humano, agricultura, criação de animais, recreação, indústrias e muitos outros. Desaguam no Velho Chico milhares de litros de esgoto sem qualquer tratamento. Barramentos — sendo pelo menos cinco de grande porte em Três Marias, Sobradinho, Itaparica, Paulo Afonso e Xingó — criam reservatórios para usinas hidrelétricas. Elas produzem 15% da energia brasileira, mas têm grande impacto. Alteraram o fluxo de peixes do rio e a qualidade das águas, acabaram com lagoas temporárias e deixaram debaixo d’água cidades ou povoados inteiros, como Remanso, Casa Nova, Sento Sé, Pilão Arcado e Sobradinho.
Com o fim da piracema, uma vez que os peixes não conseguiam mais subir o rio para se reproduzir, o declínio do número de cardumes e da variedade de espécies foi intenso. Entre as mais afetadas, as chamadas espécies migradoras, entre elas curimatá-pacu, curimatá-pioa, dourado, matrinxã, piau-verdadeiro, pirá e surubim.
Não foram as barragens as únicas culpadas pelo esgotamento de estoques pesqueiros do Velho Chico. Programas de incentivo da pesca, que não levaram em consideração a capacidade de recuperação dos cardumes, aceleraram a derrocada da atividade. Espécies exóticas, introduzidas no rio com o objetivo de aumentar sua produtividade, entre elas o bagre-africano, a carpa e o tucunaré, se tornaram verdadeiras pragas, sem oferecer lucro aos pescadores.
A região do São Francisco, que já foi considerado um dos rios mais abundantes em relação a pescado no país, precisa lidar com a importação em larga escala de peixes, sobretudo os amazônicos, para suprir o que não consegue mais fornecer. Uma das espécies mais comercializadas na Praça do Peixe, a 700 metros do rio, é o cachara (surubim) do Maranhão ou do Pará. Nos restaurantes instalados nas margens do Rio São Francisco, o cardápio oferece tilápias cultivadas ou tambaquis importados da Argentina.
A mudança provocada pelo homem tanto nas águas do Velho Chico quanto na vegetação que o circunda foi drástica e rápida. Tendo como base documentos históricos disponíveis, entre eles ilustrações de expedições de naturalistas importantes, como as do alemão Carl Friedrich Philipp von Martius, é possível ver a exuberância do passado. Um desenho feito há 195 anos mostra os especialistas da época deslumbrados com árvores de grande porte, lagoas temporárias, pássaros em abundância. Ou seja, uma enorme biodiversidade, que hoje não existe mais.
Menos de dois séculos depois, restam apenas 4% da vegetação das margens do Rio São Francisco. Desprovidas de cobertura verde, elas sofrem mais com a erosão, que assoreia o rio em ritmo acelerado. Os solos apresentam altos índices de salinização e os açudes ficam com a água salobra. Aumentam as áreas de desertificação. O Velho Chico está praticamente inviável como como hidrovia. Espécies foram extintas e ecossistemas estão profundamente alterados.
Diante da expectativa da “extinção inexorável do Rio São Francisco”, o livro ressalta a importância de gerar conhecimento científico. Não apenas os pesquisadores precisam se debruçar mais sobre o bioma como também o senso comum criado sobre a Caatinga a empobrece. Por isso o título do livro optou por “Caatingas”, no plural, chamando a atenção para sua enorme diversidade.
— O processo que levará ao fim do Rio São Francisco não começou hoje. Basta olhar a ilustração para ver o que aconteceu em tão pouco tempo, menos de 200 anos. A imagem nos mostra um bioma surpreendente: o tamanho das árvores, a diversidade de animais, a exuberância — ressalta Siqueira. —Observamos que ocorre um efeito em cascata. Tanto que, se algo não for feito agora, de forma veemente, o impacto do aquecimento global na Caatinga, que é o local mais ameaçado pelas mudanças climáticas, será dramático.
Exclusividade do Brasil
Difundir o conhecimento gerado durante as expedições é um dos principais legados da publicação. Ainda mais porque trata-se de uma temática brasileiríssima. Aproveitando o jargão ambientalista, que chama de endêmica a espécie que só existe numa determinada região, José Alves Siqueira diz que a Caatinga e o Rio São Francisco são dois endemismos brasileiros. O bioma só ocorre no Brasil, assim como o Velho Chico, que é o único corpo hídrico de grande porte que nasce e deságua em território nacional. Além disso, entre as 1.031 espécies coletadas — a partir de 5.751 amostras —, 136 (13,2%) são restritas à Caatinga.
Além disso, 25 espécies cuja ocorrência não era conhecida no Nordeste foram encontradas. Situação semelhante ocorreu com 164 plantas, nunca antes observadas na Caatinga. Mas a cereja do bolo é uma nova espécie coletada por pesquisadores, que ainda estão trabalhando com as informações obtidas em campo para publicar, até o final do ano, a descrição da planta em uma revista especializada.
— A espécie mais próxima desta é do Charco, na Argentina e Paraguai. Isso mostra uma relação entre Caatinga com aquele bioma, são ecossistemas incríveis — ressalta Siqueira. — Este é um dos resultados fabulosos do trabalho, mostra mais uma vez que a Caatinga não é pobre, homogênea nem o patinho feio dos biomas.
No último capítulo, “A flora das Caatingas”, assinado por 78 especialistas de 40 instituições, diversas universidades, entre elas UFRJ e USP, jardins botânicos, Embrapa e até o Museu de História Natural de Viena, detalha métodos de pesquisa e apresenta uma lista florística com as 1.031 espécies. Também é possível ver informações na internet.
Os pesquisadores ressaltam, ainda, que ainda há muito para se descobrir sobre a flora das Caatingas. As plantas desenvolvem mecanismos de adaptação que são ignoradas pela ciência. Sendo assim, os autores do livro destacam que são necessários esforço e dedicação para que o estágio do diagnóstico da diversidade biológica seja superado pelos estudos voltados para as práticas de conservação. Nesta direção, a Univasf criou o Centro de Referência para a Restauração de Áreas Degradadas.
Recuperar a Caatinga é uma tarefa árdua, requer conhecimento científico específico. Isso reforça a importância de manter áreas nobres ainda intocadas. A equação é simples: é muito mais fácil e barato manter a floresta em pé do que tentar reflorestar uma região degradada. Por outro lado, sem o rigor acadêmico, empresas que são obrigadas a replantar em determinadas áreas acabam fazendo as escolhas erradas, como colocar grama de crescimento rápido e impacto visual, mas inadequada para o meio ambiente.
Formatar um conhecimento consolidado de como recuperar a Caatinga deverá ser um trabalho para pesquisadores durante os próximos 30 anos. Um capítulo inteiro é dedicado ao assunto: “Restauração ecológica da Caatinga: desafios e oportunidades”, assinado por Felipe Pimentel Lopes de Melo, do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Pernambuco; Fabiana de Arantes Basso, do Centro de Referência para Recuperação de Áreas Degradadas da Caatinga, da Univasf; e Siqueira. Os autores expressam a urgência de melhorar a relação do homem com o meio ambiente. É fundamental superar a tensão entre a conservação dos recursos naturais com a crescente demanda por matéria-prima, como lenha, carvão, água e energia. Em geral, as soluções imediatistas e sem planejamento trazem enormes prejuízos econômicos, sociais e ambientais: os três pilares da sustentabilidade.
O livro também pode ser lido como uma exaltação ao bioma, incluindo a chamada cultura ‘caatingueira’ e a alma sertaneja, que não são deixadas de fora da edição. No segundo capítulo, (“Viajantes naturalistas no Rio São Francisco”), considerado pelo organizador do livro como o mais poético, Lorelai Brilhante Kury, especialista da Fundação Oswaldo Cruz e da Uerj, faz um resgate histórico e cultural das transformações ambientais.
As agressões ao Velho Chico são históricas. O rio serviu com via de ocupação da região. Ricos e pobres usam os recursos naturais como se fossem infinitos. Entre Petrolina e Juazeiro, casas que valem cerca de R$ 500 mil contam com equipamentos sofisticados, segurança de primeiro padrão e móveis caríssimos, mas a estrutura sanitária é arcaica, contamina o lençol freático e o rio. Lanchas e motos náuticas geram ruído e afugentam peixes. Quase não se vê reaproveitamento de água ou o uso de fontes energéticas renováveis.
— A principal contribuição do livro é chamar a atenção para a Caatinga. É o único bioma exclusivo do Brasil, porém o menos conhecido. Seu personagem mais famoso é o Rio São Francisco, que serviu de mote para o estudo de conservação da Caatinga — frisa Felipe Melo, professor de ecologia da Universidade Federal de Pernambuco e um dos pesquisadores envolvidos na coleta de informações que constam do livro.
Mais do que apontar problemas, os pesquisadores defendem a adoção de práticas sustentáveis. No final de cada capítulo, eles apresentam medidas que poderiam mitigar impactos social, ambiental e também econômico. Além disso, há preocupação com a difusão das informações geradas. O Jardim Botânico do Rio de Janeiro, por exemplo, também recebe parte do material coletado pelos cientistas. A instituição carioca poderá montar uma estufa dedicada às plantas da Caatinga.
— É um desafio para a sociedade garantir desenvolvimento econômico com sustentabilidade. Vamos fazer outra Sobradinho? Não. As cidades que ficaram debaixo d’água por causa dos represamentos do Rio São Francisco perderam histórias, vidas, sítios arqueológicos inteiros — argumenta José Alves Siqueira. — Em síntese, posso dizer que o caminho a ser seguido para viabilidade do São Francisco como modelo de desenvolvimento para outras regiões é a base científica sólida. Investir em recursos humanos, aporte de recursos financeiros para ciência, tecnologia e educação básica.
Os diagnósticos apresentados no livro, porém, têm prazo de validade. Os autores afirmam que são necessárias intervenções imediatas pra tentar mudar em escala regional o cenário de degradação. Além disso, sobram críticas em relação às discussões que envolvem o novo código florestal. O organizador do livro sustenta que já há conhecimento científico sólido em relação à necessidade mínima de 30 metros de vegetação nas margens dos rios para a proteção da qualidade da água, estabilização de encostas e prevenção a enchentes.
Dinheiro não falta. Pelo contrário. Só as obras de transposição de águas, originariamente orçadas em R$ 4,5 bilhões, deverão consumir cerca de R$ 10 bilhões. São recursos federais que prometem melhorar a qualidade de vida na região. Não é o primeiro grande investimento público da Caatinga.
Porém, analisando a história, pesquisadores não encontraram relação direta entre o gasto e o bem-estar para a população.
Para quebrar a ideia de que o setor público não consegue fazer trabalhos de qualidade, os pesquisadores se esforçam para multiplicar o legado dos programas ambientais, previstos nos investimentos que mudarão o curso de parte das águas do Rio São Francisco.
Desde 2008, quando o dinheiro começou a ser repassado para a universidade, foram criados o Centro de Referência da Caatinga e novos laboratórios. A equipe conta com dez picapes com tração nas quatro rodas para percorrer a região durante o monitoramento da vegetação.
O trabalho de formação de alunos se volta para o bioma local. Por exemplo, havia uma dificuldade em achar veterinários que conhecessem os animais do bioma, como o veado catingueiro. Até então, grande parte dos alunos da universidade só entendia de cachorro e de gato.
— A obra (de transposição da água do Rio São Francisco) acaba nos proporcionando os meios para uma formação mais qualificada dentro da universidade. A demanda é grande, falta gente especializada para trabalhar para nossa equipe. Contratamos pessoas do Brasil inteiro — diz Siqueira. — A chave é procurar entender as especificidades do bioma Caatinga, que, muitas vezes, chega a passar dez meses na seca. Precisamos entender as adaptações da fauna e flora, assim como a cultura.
Fonte: O Globo

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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Vamos salvar a Serra do Gandarela

Vi essa reportagem na revista VIVOVERDE, e como meu blog é para falar sobre ecologia, sustentabilidade, saude e beleza e empregabilidade, achei por bem ao coletivo trazer a reportagem para cá respeitando todos os direitos de quem escreveu. Meu intuito aqui é só divulgar a ação, pois sem o meio ambiente, não existe vida, beleza, saude e que dirá empregos.
Vamos mudar enquanto há tempo, mas vamos lembrar que o tempo passa e as ações praticadas hoje pode nos beneficiar amanhã ou nos prejudicar. Pense bem e faça sua escolha.


FLORICULTURA DE BELO HORIZONTE SEMEIA AÇÃO SUSTENTÁVEL

A floricultura Ikebana Flores está realizando o plantio de mudas nativas na Serra do Gandarela, com o auxílio de blogueiros e sites que estão abraçando a campanha “Plante uma Árvore”.
“Toda postagem sobre a campanha se transforma em uma plantada na Serra do Gandarela”!
Posicionada há cerca de 40 km de Belo Horizonte, em meio a Serra do Curral e a Serra do Caraça, a Serra do Gandarela compreende um extenso manancial (Rio Piracicaba e Doce, Bacias do Rio das Velhas e São Francisco) com uma vasta biodiversidade composta por biomas de Mata Atlântica, vegetação rupestre e cangas. Porém, a região do Gandarela tem sido acometida de graves atuações de devastação ambiental: desmatamentos e atividades mineradas que exploram as reservas do quadrilátero ferrífero dessa região.
Atenta a região do Gandarela que abrange os municípios de Caeté, Barão de Cocais, Santa Bárbara, João Monlevade e Ipatinga, a Floricultura de BHIKebana flores espera cooperar com a diminuição das áreas assoladas dessa região através do plantio de mudas endêmicas, em nome de todos que divulgarem a campanha em seus sites, blogs e redes sociais. As ações do plantio serão postadas em redes sociais, blog e site da floricultura.
Paralelo à campanha, a Ikebana Flores está doando mudas de ipê branco, ipê amarelo, sucupira, peroba, entre outras, tópicas do cerrado. Quem se interessar, basta comparecer na
 Av. Getúlio Vargas, 1697, Savassi – Belo Horizonte-MG; telefone: (31) 3227-4802, de segunda-feira a sexta-feira, de 10h00 as 19h00

Colabore! Gandarela depende de você.

Texto: Thaís Alessandra do Coletivo Cirandar
Fonte e imagens:
Thaís Alessandra
Luciano Lima



terça-feira, 19 de agosto de 2014

Boxe de Viaduto - Academia Garrido

Projeto bem bacana, achei que tem tudo a ver com a proposta do blog ANTENADA&RECICLADA. Pois o dono do projeto, transforma sucata em saude e da qualidade de vida as pessoas que não tem como pagar uma academia, vale a pena ver até o fim.




quarta-feira, 23 de julho de 2014

DECORAÇÃO SUSTENTÁVEL EM 10 DICAS.

Sabe o que é supereconômico nos dias de hoje? Sustentabilidade é uma dica de ouro na decoração de sua casa e pode acreditar que vai mudar o ambiente completamente.

Olhar ao redor pode ser muito útil na hora de decorar uma casa, aquele objeto que está ali, sem função aparente e classificado como lixo, pode na verdade se transformar em um belo jardim suspenso, numa mesa de canto rústica ou até mesmo um sofá confortável no canto da sala. Tudo pode se transformar depende só da visão e criatividade de quem decora. Com dicas simples e fáceis no reaproveitamento do que iria para o lixo, aí vão dez, para uma decoração sustentável, transformando o ambiente em ecologicamente correto, economizando no bolso, reformando com o que se tem em casa e que provavelmente seria descartado na natureza.  Portanto, de assas a imaginação reutilizando é mudando a cara do seu espaço preferido.

1-      Bobinas de fiação:
Bobinas de enrolar fiação elétrica ficam rusticamente perfeitas como mesinha no jardim ou na varanda da casa. É só colocar a parte plana para cima, lixe a madeira e estará pronto para pintar da cor que mais agradar, ou deixar na madeira crua e ainda, se preferir, envernizar a madeira, dispensa muito trabalho na decoração. A parte de baixo pode ser usada como porta revistas ou colocar uns vasinhos de plantas para ornamentar.


2         – Jardim vertical:
Para os amantes de plantas que vivem em locais de pouco espaço, reservarem um lado da parede da sala ou varanda e algumas garrafas pet’s para construção de um jardim vertical. Junte umas quatro o cinco garrafas pet’s, faça um buraco de um lado da garrafa (especifico para colocar a terra para plantar), e do outro lado, faça vários furinhos, após ter feito isso, coloque terra nas garrafas, prenda-as uma a baixo da outra na parede dando um espaço de uma garrafa para outra, (o suficiente para o que se plantar nas garrafas não fique imprensado), na hora de molhar a planta de cima, a água vai vazar pelo furo na planta q está em baixo.


3         - Mesinha de pneus:
Dois pneus pintados da cor que mais combine com o ambiente, coloque um pneu por cima do outro e escolha um tampo que pode ser de vidro ou de madeira para colocar por cima dos pneus, estes tampos podem ser alguns centímetros maiores que os pneus. Esta mesinha pode ter sua decoração complementada com vasos de plantas ou jarras de flores feitas com lamparinas.


4         – Base de máquina de costura:
O pé de ferro da máquina de costura antiga pode se transformar num banco de jardim. Ajeitando algumas ripas de madeira uma ao lado da outra formando o assento e o encosto de um banco preso ao pé de ferro. Ripas de madeira ou pallet podem ser utilizadas nesta dica, nunca se esquecer de lixar para não arriscar em machucar quem for sentar ali com farpas, quanto à base de ferro, pode ser pintada ou não, isto vai depender da preferência de quem decora.


        5- Mural de recados:
Este mural de recados fica bem interessante quando feito de rolha de vinho, o tamanho do mural vai depender da quantidade de vinho ou outra bebida qualquer que tenha rolhas e que irá montar o encaixe dentro da moldura do quadro velho que se tem em casa. Esse encaixe poderá se fazer usando a simetria ou não, como sempre, tudo depende do estilo e gosto do confeccionador e estará pronto para ornamentar a cozinha colocando os lembretes do dia e não sobrecarregar a geladeira.

6         – Vasinhos para hortaliças:
Separe algumas garrafas pet ou garrafas de vidro (no caso da garrafa de vidro, o ideal e cortar no vidraceiro), corte ao meio e na base da garrafa deixe sempre com água e encaixe a parte de cima da garrafa na base com o gargalo da garrafa para baixo, nesta parte superior coloque terra e plante as hortaliças e a raiz vai sair pelo gargalo da garrafa e vai ficar sempre em contato com a água na parte inferior da garrafa que formou a base. É um ótimo ornamento para por na janela da cozinha.


        7- Sofá de pallet:
Junte algumas caixas de pallet num canto de uma parede e pinte as caixas ou envernize de acordo com o ambiente e na extensão do local reservado para montar o sofá, prenda uma caixa na outra. Em um tecido, de preferência que vá entrar em harmonia com o local, faça almofadões para colocar por cima das caixas, que serão os assentos e mais alguns almofadões que ficarão encostados na parede servindo como encostos para coluna, lembrando sempre de lixar bem a madeira para evitar acidentes.


         8- Sapateira de escada:
Pegue uma escada velha de madeira e cerre do tamanho ideal que encaixe lugar onde será colocado a sapateira, lixe a madeira, pinte, faça pátina ou envernize tudo dependerá do estilo de quem está decorando, depois da escada seca, a sugestão de locais para pendurar é: Atrás da porta do quarto ou em alguma parede que fique no canto do quarto, mas poderá ser harmonizado conforme o tamanho do lugar aí é só encaixar os sapatos nos degraus. Esta ideia pode ser aproveitada também para pendurar echarpes, cintos e colares.

         9- Cano de PVC como organizador:
Pegar um cano de PVC de aproximadamente 8 cm de diâmetro e 30 cm de cumprimento, colocar em posição vertical e repartir ao meio, formando uma meia lua com o cano. Coloque-o na horizontal com a parte arredondada para cima, faça alguns cortes no cano deixando sempre um pedaço de forma que possa encaixar os pratos de pé como se fosse um escorredor de louça, cuidado, se rasgar totalmente o cano, não haverá sustentação para os pratos. Poderá usar o cano como organizador de pratos dentro do guarda louças, ou na pia da cozinha na função de escorredor. Quanto à decoração, os locais de encaixe do prato podem ser vazados, simétrico ou assimétrico.


        10- Castiçal de prendedores de roupa:
Pegue uma lata de salmão vazia e limpa (que servirá de base para o castiçal), e em sua borda cole pregadores de roupa de madeira na posição vertical em toda sua volta, procurando juntar bem para não aparecer à lata, depois de encaixado todos os pregadores, pintar ou passar verniz é uma opção, feito isso, dentro do círculo de pregadores coloque os potinhos de papinha de criança ou qualquer outro vidro pequeno de conserva, a fim da vela acesa não cair ou ficar em contato com a madeira dos pregadores e causar um pequeno incêndio. E está pronto um rústico castiçal para enfeitar a mesa da varanda ou do jardim à noitinha.









sábado, 5 de julho de 2014


Agora você já pode fazer um inseticida caseiro e colocar na horta e plantas que você cultiva em seu jardim.



sexta-feira, 13 de junho de 2014

Piscinas Ecológicas

Conheça os modelos de piscina que são ecologicamente corretas e de manutenção zero. 


O importante de uma piscina ecológica é o fato de não ter grandes dificuldades para a sua construção e os custos são bem mais abaixo de uma tradicional, o importante de uma construção desse nível é que vai te proporcionar uma manutenção quase que zero, haverá uma integração muito mais significativa na paisagem, no comportamento da fauna e flora e no tratamento das águas.

As primeiras piscinas ecológicas foram feitas na Áustria e na Alemanha e estão se tornando cada vez mais difundidas e projetadas, tendo em alguns países piscinas ecológicas públicas comportando de 300 a 500 pessoas dia, sem que tenha havido problemas constatados pela vigilância sanitária.
Pode-se dizer que uma piscina ecológica é como se fosse um lago natural, usando a natureza para que recrie os ambientes, proporcionando banhos em águas límpidas, havendo a preocupação com a poluição ou produtos químicos, que são necessários em piscinas convencionais.
Só que a aceitação não é tão fácil assim, para uma mudança tão radical, para uma piscina ecológica, as questões que surgem são as seguintes, até que ponto a natureza é capaz de fazer sozinha o que toda tecnologia faz sendo que essas piscinas representam tecnologia limpa com funções lúdicas, com paisagismo que contribuem para uma saúde mental  para quem delas se utilizam?

No entanto as piscinas ecológicas são inofensivas para com a pele, olhos e cabelos, de quem dela faz uso, contribuem para a manutenção de uma boa biodiversidade, onde ao criar condições de um micro ecossistema que será utilizável por fauna palustre, anfíbios e répteis, contribuindo ainda para a disseminação  de melgas e mosquitos, porque a água contém uma quantidade enorme de oxigênio e devido à presença de predadores, tem baixo custo energético.
Sua manutenção é de corte das plantas secas nas margens, remoção de folhas mortas, permitindo a integração paisagística entre a piscina, a casa de habitação e a própria paisagem. O preço de uma piscina ecológica ainda é caro, na Espanha o preço varia entre 7 e o 8 mil euros, enquanto no Brasil, as poucas empresas com experiência cobram mais de 14 mil para a realização deste projeto.

sábado, 7 de junho de 2014

Como se comportar durante uma entrevista de emprego

Fonte: Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo - Prefeitura  de São Paulo

Nos processos seletivos realizados nas empresas, geralmente são realizadas entrevistas, dinâmicas de grupo, provas e/ou testes com a finalidade de avaliar o perfil dos candidatos.
Em resumo, um empregador quer saber:
Quem é você?
O que você já fez?
O que sei fazer?
O que gosto de fazer?
Em que posso melhorar?
Por que você saiu do último emprego?
Por que você deveria ser contratado para esta vaga?
A entrevista
O selecionador está apenas interessado em saber como você pode beneficiar a empresa.
São feitas muitas perguntas e o candidato precisa estar preparado para respondê-la com total confiança, para assim fazer com que o entrevistador acredite nas respostas.
Antes de ir para entrevista, o candidato deve se preparar. 

Seguem algumas dicas:
• Procure conhecer a empresa antes da entrevista;
• Nunca se atrase e nem chegue muito antes do horário marcado;
• Boa apresentação (boa higiene, cabelos e barbas feitos; unhas cortadas e limpas); roupas discretas (mulheres sem decote e homens sem boné); jamais use óculos escuro;
• Fale com clareza e seja objetivo;
• Evite vícios de linguagem e erros de português e nunca use gírias;
• Não fale mal de seus patrões e empresas anteriores;
• Esteja preparado para responder sua pretensão salarial, horário de trabalho, disponibilidade de mudar de cidade, etc.;
• Procure enfatizar além dos cargos ocupados, as contribuições que você trouxe para a empresa;
• Evite dar respostas curtas (ex. sim, não e é);
• Não faça piadas, mastigue chicletes ou balas e não fume;
• Não minta;
• Não leve outra pessoa com você; 
• Cuide do seu hálito;
• Desligue o celular;
• Não demonstre impaciência;
• Não mexa nas coisas do entrevistador e nem crie intimidade com o mesmo.
• Contato visual: Seja firme, olhe nos olhos;
• Atitude (não mascar chicletes, não usar boné, seja simpático, tanto com o porteiro, quanto com o selecionador;
• Tom de voz (não fale muito alto nem muito baixo);
• Conhecer seu currículo (leia-o);
O que esperar de uma entrevista?
O que o empregador espera:
Confirmar os dados já apresentados no currículo;
Recolher outras informações;
Verificar o perfil do candidato.
O que o entrevistado pretende:
Demonstrar as suas competências e capacidades;
Convencer o empregador;
Verificar se a vaga corresponde àquilo que esperava.
Perguntas frequentes nas entrevistas:
• Fale sobre você (responda apenas o que for perguntado)
• Quanto quer ganhar? 
• Por que deixou o último emprego?
• Quais são seus objetivos?
• O que você procura num emprego? 
• Por que acha que devemos contratá-lo? 
• Diga seus pontos fortes e seus pontos fracos.
• Com que tipo de pessoa você tem dificuldade para trabalhar? 
• O que você pode contribuir para nossa empresa?
Dinâmica de grupo:
• Usada para identificar certas características das pessoas e como se relacionam com os outros;
• O que será analisado pelo selecionador é, o seu comportamento e posicionamento diante de uma situação teste;
• Não desanime! Não é porque você cometeu um erro que você não pode consertá-lo durante o processo.
Competências geralmente analisadas na dinâmica de grupo:
• Iniciativa (evite falar em excesso ou impedir que os outros participem); 
• Determinação;
• Trabalho em equipe.
Preste atenção nas instruções do selecionador;
Seja natural, interaja e seja o mais participativo possível;
Não tente impor seu ponto de vista;
Procure não ofuscar os outros membros da equipe;
Tome cuidado com as gírias e os erros de português;
Administre o tempo de cada atividade.
Tipos de dinâmica
• Atividades lúdicas: servem para descontrair e deixar os candidatos se comportarem da forma mais natural possível;
• Perguntas do tipo "Que animal (sorvete, cidade, objeto) você gostaria de ser?" ou "Em que ano preferia ter nascido?" têm como objetivo avaliar a criatividade, a originalidade, a velocidade de raciocínio dos candidatos e para revelar a forma como o profissional se vê;
• Como garantir a sobrevivência do grupo após um naufrágio? O que levar em uma expedição ao deserto do Saara? Nesse tipo de atividade, não existe resposta certa ou errada. A prova avalia bom poder de argumentação, a coerência e a capacidade de estratégia do profissional;
• Provas situacionais são bastante comuns em dinâmicas de grupo. Resumem-se a simulações de situações de trabalho, o mais próximas possível do real. O objetivo é analisar de que forma os candidatos exerceriam funções específicas do cargo pretendido. Podem ser aplicadas individual ou coletivamente.

sábado, 12 de abril de 2014

A vida ferve no gelo

Incrível! Aquecimento global aumenta biodiversidade em torno dos icebergs
por Texto Pedro Burgos
SUPER INTERESSANTE



Desde que o Titanic bateu em um iceberg em 1912, os enormes blocos de gelo que flu-tuam pelos oceanos ficaram com fama de maus. Mas uma nova pesquisa mostra que de bandidos eles podem passar a mocinhos – em um surpreendente efeito colateral positivo do aquecimento global. É só ver o que se passa embaixo d’água. Pesquisadores perceberam que, enquanto vagam lentamente pelo mar de Weddel (sul do Atlântico), os pedaços de gelo que se soltaram da Antártida vão derretendo, deixando pelo caminho um rastro de nutrientes que ficaram congelados por milhares de anos. Isso atrai o fitoplâncton, microorganismo que faz fotossíntese e forma imensas florestas marinhas. A plantinha também é a base da cadeia alimentar no continente gelado.
Os cientistas perceberam que num raio de até 3,2 quilômetros dos icebergs formou-se um novo ecossistema: a produtividade biológica do mar de Weddel, que compreende 2,8 milhões de quilômetros (um terço da área do Brasil), aumentou em 40% por causa dos icebergs. Mas o mais interessante é que o gelo derretido pode, indiretamente, servir de rota para o seqüestro de CO2, o gás de efeito estufa que mais contribui para o aquecimento global. Como o carbono é consumido pelo fitoplâncton – e este comido por microcamarões –, o CO2 troca a atmosfera pelo fundo do mar. “Enquanto o derretimento das calotas polares está contribuindo para elevar o nível dos oceanos e outras mudanças climáticas, esse papel adicional de remover o carbono da atmosfera pode ter implicações para o clima que precisam ser estudadas”, disse o oceanógrafo Ken Smith, do Monterey Bay Aquarium (EUA), responsável pela pesquisa.
Fitoplâncton
O fitoplâncton é um conjunto de plantas microscópicas, unicelulares, que florescem na superfície da água quando há nutrientes. Como todas as plantas, elas fazem fotossíntese: capturam da atmosfera o CO2 – um dos gases responsáveis pelo efeito estufa – e liberam o oxigênio.
Nutrientes
A região polar do oceano é pobre em nutrientes. Mas, como é feito de água doce, o iceberg guarda sedimentos terrestres de milênios atrás, como ferro (o principal), nitratos, fosfato e ácido silícico. À medida que o gelo vai derretendo, os nutrientes são liberados e atraem a vida.
Oceano de icebergs
O mar de Weddel fica ao sul da Argentina e forma um golfo na Antártida que, até 2002, tinha uma fina camada de gelo, que derreteu. Estima-se que existam 1000 icebergs vagando pelo território, levando vida para 40% da área.
Icebergs
Os icebergs pesquisados têm de 2 a 20 km de extensão. Menos de 20% dessa área fica na superfície, visível. A influência do iceberg na fauna marinha compreende um círculo de até 3,2 km em volta.
Krill
É um microcamarão que se movimenta em imensos cardumes e se alimenta de fitoplâncton. Quando morre, o krill vai para o fundo do oceano, levando com ele o carbono acumulado pelo fitoplâncton.
Cadeia Alimentar
Os cientistas perceberam que o krill atrai vários outros predadores da fauna da Antártida, como peixes, focas, pingüins e até baleias. Albatrozes, que também se alimentam de krill, começaram a fazer paradas nos icebergs, já que há comida por perto.



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

E Se...


E se a água potável acabar?
O que aconteceria se a água potável do mundo acabasse?
por Raphael Soeiro

As teorias mais pessimistas dizem que a água potável deve acabar logo, em 2050. Nesse ano, ninguém mais tomará banho todo dia. Chuveiro com água só duas vezes por semana. Se alguém exceder 55 litros de consumo (metade do que a ONU recomenda), seu abastecimento será interrompido. Nos mercados, não haveria carne, pois, se não há água para você, imagine para o gado. Gastam-se 43 mil litros de água para produzir 1 kg de carne. Mas não é só ela que faltará. A Região Centro-Oeste do Brasil, maior produtor de grãos da América Latina em 2012, não conseguiria manter a produção. Afinal, no País, a agricultura e a agropecuária são, hoje, as maiores consumidoras de água, com mais de 70% do uso. Faltariam arroz, feijão, soja, milho e outros grãos.

A vida nas metrópoles será mais difícil. Só a Grande São Paulo consome atualmente 80,5 bilhões de litros por mês. A água que abastece a região virá de Santos, uma das grandes cidades do litoral que passarão a investir em dessalinização. O problema é que para obter 1 litro de água dessalinizada são necessários 4 litros de água do mar, a um custo de até US$ 0,90 o m³, segundo a International Desalination Association. Só São Paulo gastaria quase R$ 140 milhões em dessalinização por mês. Como resultado, a água custaria muito mais do que os R$ 3 por m³ de hoje.
Mas há quem não concorde com esse cenário caótico. "A água só acaba se você acabar com o ciclo dela", diz Antônio Félix Domingues, da Agência Nacional de Águas. "Tudo é questão de custo. Com dinheiro, você pode tornar até sua urina potável." Mas, se ela acabasse, a água seria um bem disputado, motivo de guerras e de exclusão social. "Poucas pessoas teriam acesso, provavelmente as mais abastadas. A água poderia virar um elemento segregador", diz Glauco Freitas, coordenador do Programa Água para a Vida, da ONG WWF-Brasil.




Guerras aquáticas
Em 2050, a falta d'água ditaria a política e o cotidiano

Última geleira
Em 2012, a estimativa é que 68,7% da água potável disponível está em calotas polares ou geleiras. Sim, o aquecimento global facilitou o acesso a essa água. O degelo já originou rios na Índia e no Nepal, por exemplo. Mas em 2050 quase toda essa água, possivelmente, já terá virado vapor. As últimas geleiras seriam alvos de cobiça. E, para não ter que extrair água delas, uma das soluções seria...

...Secar o ar
Grandes coletores de ar, que condensam a água na atmosfera, já existem e foram testados em desertos na Índia, por exemplo. No entanto, eles teriam que ser instalados longe dos grandes centros, pois os efeitos colaterais são graves: em grande escala, causam de problemas pulmonares a desertificação.

Bebendo urina
Na Estação Espacial Internacional, desde 2008 astronautas bebem água graças a um equipamento que recicla suor e urina. Em 2050, todas as casas teriam água de reúso para cozinhar e beber. A tecnologia de purificar líquidos de esgoto também deverá ser popular.

Oásis alienígena
Potências espaciais como Estados Unidos, Rússia, Índia, Paquistão e China, além de empresas privadas, deverão iniciar uma nova corrida espacial. O objetivo seria buscar água em asteroides e nas calotas polares de Marte, onde haveria mais água que no solo da Lua.

Potências aquíferas
Quem investir antes em dessalinização largará na frente. Hoje, na Arábia Saudita, por exemplo, 70% da água é dessalinizada. Nações sul-americanas como o Brasil também serão importantes por causa do aquífero Guarani, maior fonte de água subterrânea do mundo, que fica sob nossos pés.

Mar morto
Se a dessalinização é o recurso mais viável para obter água doce, ela também gera um grande impacto ambiental. Além do gasto de energia, a dessalinização ameaça a vida marítima nas regiões costeiras, segundo a ONG WWF. O mar vai ficar sem sal - com o perdão do trocadilho.


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Água: riscos à saúde, impactos das embalagens e cuidados no consumo

Fonte:http://www.ecycle.com.br/
Garrafas plásticas causam grande impacto ambiental
A água é uma das mais importantes substâncias presentes na Terra. Sem água, não haveria vida. Os médicos indicam o consumo de, no mínimo, dois litros de água por dia para garantir o bom funcionamento do nosso organismo. Mas de onde vem sua água? Você já parou para pensar nas opções que faz ao consumir essa preciosa substância, qualidade do líquido e embalagem?
O impacto ambiental da embalagem
As garrafas de água, na grande maioria das vezes, são feitas de um tipo específico de plástico derivado do petróleo chamado politereftalato de etileno, comumente conhecido como PET. De acordo com matéria publicada na revista National Geographic, os EUA, maior consumidor mundial de água mineral engarrafada, supre sua demanda anual com o equivalente a 29 bilhões de garrafas, para as quais a produção envolve cerca de 17 milhões de barris de petróleo na manufatura do PET. Uma quantidade considerável, sobretudo ao pensarmos que se trata de um produto praticamente descartável. Isso mesmo, uma quantidade enorme de energia envolvida para que utilizemos somente uma vez o produto. De certo importa as reciclabilidade do material, mas não devemos esquecer o investimento em energia e logística necessários à reciclagem e, sobretudo, que somente uma fração do produto acaba sendo reprocessado. Uma enorme quantidade do material tem como destino os depósitos de lixo e o pior, muitas vezes acabam em rios e mares.
Saúde do seres
Ao chegar ao meio ambiente, principalmente nos oceanos, as garrafas levam aproximadamente 400 anos no processo de degradação. Além disso, acabam transformando-se em microplástico, pequenas partículas plásticas poluentes e tóxicas, responsáveis pela morte de milhares de animais (para saber mais sobre o assunto e sobre o processo de poluição dos oceanos causado pelo descarte inadequado de produtos feitos de plástico, leia nossa matéria especial sobre o assunto).
O politereftalato de etileno, como o próprio nome sugere, possui ftalatos em sua composição. Estudos relacionam este composto químico ao desenvolvimento de diabetes e obesidade em homens. Esse composto também é considerado uma fonte de xenoestrogênio, que pode levar ao desenvolvimento de inúmeros problemas de saúde para as mulheres, como desregulação hormonal e doenças ovarianas (entre elas: endometriose e síndrome do ovário policístico - clique aqui e veja mais sobre xenoestrogênios).
Enfrentando o problema
IPEA aponta que, no Brasil, entre os anos de 1974 e 2003, houve um aumento no consumo de água mineral por famílias, de 5.694%. A ideia seria diminuir o consumo de água engarrafada ao mínimo necessário. De acordo com o Ministério da Saúde, a Anvisa e as empresas de saneamento estaduais afirmam que a água que sai da torneira das residências é própria para consumo imediato.
Mesmo assim, o mais indicado para o consumo de água em casa seria a combinação da filtragem e a não geração de mais lixo, assim como a precaução contra a possibilidade de exposição da saúde a riscos desnecessários (potencialmente associados ao consumo de água engarrafada em embalagens plásticas). Os filtros domésticos são boas opções. Alguns dos modelos utilizam energia elétrica, mas há outros que não requerem o consumo de eletricidade.
Dos filtros não movidos a energia elétrica, uma boa alternativa é o Pure It, da Unilever, pois além da economia de energia, não exige conexão com a tubulação e possui, como se espera, tecnologia microbicida eficaz. A capacidade de filtragem do kit purificador declarada pelo fabricante é de 750 litros. Variações de preços podem ocorrer, mas ao considerarmos o custo do litro de água engarrafada à razão de 1 real o litro, o valor alcançado no consumo dos 750 litros será superior a três vezes o valor do aparelho.
O plástico é um material moderno, flexível, inegavelmente importante para o homem na sociedade contemporânea. No entanto, se realmente pretendemos caminhar rumo a uma economia de baixo carbono, racionalização na produção e reprocessamento de resíduos, faz sentido repensarmos sua utilização, privilegiando progressivamente sua aplicação no desenvolvimento de produtos de tecnologia de ponta, evitando cada vez mais produtos descartáveis, sobretudo aqueles não biodegradáveis. Por uma pegada mais leve, use-o com inteligência e parcimônia e, ao descartá-lo, caso tenha dificuldades em localizar alternativas para reciclar o material, conte com nossa busca por postos de descarte aqui.